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CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

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terça-feira, 27 de março de 2012

VIDA E ORAÇÃO A SANTO ALBERTO


SANTO ALBERTO

(08 de ABRIL)

VIDA DE SANTO ALBERTO

Santo Alberto, dos patriarcas de Jerusalém um dos mais eminentes, era natural da Itália, descendente de uma nobre família do ducado de Parma.  Jovem ainda e com a preocupação de salvar a inocência fez-se religioso e entrou para o convento dos Cônegos de Santo Agostinho, em Mortara, que o elegeram, depois de alguns anos,  prior  da comunidade religiosa.  Passados três anos, foi indicado para bispo de Bóbbio.  A modéstia e humildade, porém, não lhe permitiram aceitar esta dignidade.  Poucos anos se passaram e a vontade do Papa Lúcio III prevaleceu, nomeando-o bispo de Vercelli e durante vinte anos Alberto administrou aquela diocese.  Rigoroso contra si próprio, era condescendente para os súditos, incansável no cumprimento dos deveres, era dedicado às obras de penitência, oração e caridade.  Espírito muito conciliador, era Alberto o indicado para servir de árbitro em questões de litígio.  Assim o imperador Frederico Barbaroxa se valeu dos seus bons serviços junto à Sé Apostólica em Roma.  Devido a sua intervenção, cessou uma antiga inimizade entre as cidades de Parma e Piacenza.

A fama de sua santidade chegou até a Síria.  Quando vagou a Sé patriarcal de Jerusalém, o clero daquela cidade concentrou os votos em Alberto para sucessor do Patriarca falecido.  O Papa Inocêncio III não só aprovou a eleição, mas ainda insistiu com o eleito para que a aceitasse, fazendo-lhe ver que as condições em que se achava a Terra Santa, requeriam um braço forte, se não se preferisse o desaparecimento do cristianismo, diante da pressão fortíssima dos maometanos.  Alberto, obediente à voz do Sumo Pontífice, entregou a administração da diocese a um sucessor, apresentou-se ao Papa e de Roma foi para a Palestina.  Estando Jerusalém sob o domínio dos sarracenos, o bispo da metrópole, fixou residência em Acra.   Antes de mais nada, procurou conhecer bem a situação da Igreja naquele país.  Com orações e jejum pediu a luz de cima, para acertar com os meios de socorrer a cristandade nas suas necessidades. Deus iluminou-o e lhe abençoou nos trabalhos, de um modo palpável.  Grande número daqueles que tinham abandonado a fé, voltaram ao seio da Igreja, e outros, transviados no caminho do pecado e do vício, contritos se converteram.  A palavra, mas antes de tudo a santidade do bispo fez com que gozasse do maior prestígio, não só entre os cristãos, mas ainda entre os inimigos da cruz, os sarracenos, o que muito concorreu para a situação da Igreja tornar-se bem mais tolerável. 

Além dos trabalhos pastorais, incumbiu-se Alberto da redação de  uma regra da  Ordem do Carmo.  Os Carmelitas eram eremitas, que moravam no monte Carmelo.  Tinham por padroeiro o profeta Elias, que com os seus discípulos habitara no mesmo lugar.  A regra que Alberto lhes deu, é um documento de sabedoria e prudência.  Desde aquele tempo, começou a Ordem a tomar grande incremento.

Oito anos durou o patriarcado de Alberto na Palestina.  Estimado por todos, surgiu-lhe um inimigo, na pessoa de um malfeitor, natural de Caluso, em Piemonte.  Alberto, vendo o mau procedimento daquele homem, tinha por diversas vezes, por meios persuasivos, procurado afastá-lo da senda do crime.  Mas, em vez de se emendar, tornou sua vida cada vez mais escandalosa, chegando ao ponto de merecer a pena de excomunhão, com o que o patriarca o ameaçou. Exasperado com a justa energia do Prelado, jurou tirar desforra.  Na festa da Exaltação da Santa Cruz, quando o Patriarca, rodeado de muitos representantes do clero, exercia as altas funções de oficiante do religioso, o criminoso penetrou no recinto sagrado e o apunhalou. Alberto morreu quase que instantaneamente, pranteado pelos fiéis que o veneravam como Santo, isto no ano de 1214.

Reflexões

O exemplo de Santo Alberto nos ensina como devemos santificar os primeiros momentos do dia. Com a oração nos lábios, saudava a luz do novo dia, convencido de que nada de bom este podia trazer-lhe, sem que Deus o tivesse abençoado.  “Ao acordares, aconselha S. Boaventura - oferece ao Senhor as primícias dos teus pensamentos e afetos”.  Muita coisa depende desta oferta matutina. O demônio disputa para si estes momentos preciosos, sabendo muito bem que deles, e o modo de passá-los, depende o dia todo. A oração da manhã é coisa que ninguém deve dispensar.  Ninguém venha dizer que lhe falta tempo para rezar.  Tendo tempo para as refeições, para as conversações e para os divertimentos, não se deve dizer que para rezar, tempo nenhum sobra.  Quanto maior for o trabalho, quanto mais pesada a responsabilidade, tanto mais precisamos da graça divina.  Fiquemos certos de uma coisa: Sem a graça de Deus, nada faremos, sem a sua bênção, o nosso trabalho nada vale. Em tudo e para tudo, precisamos da assistência divina.  “Antes do sol nascer, vos agradecerei, Senhor;  ao amanhecer dou-vos louvor” (Sab 16,28).

Fonte: Site Página Oriente.

ORAÇÃO A SANTO ALBERTO (1)

Dá-me, Senhor, um espírito aberto e compreensivo como aquele que concedeste ao grande teólogo Santo Alberto.
E também, como a ele, dá-me a graça de abarcar parte de teu mistério com minha inteligência.
E que tudo isso me sirva para iniciar uma vida de oração constante e agradável em tua presença.

Que Assim Seja.

ORAÇÃO A SANTO ALBERTO (2)

Santo Alberto vós que dedicaste a tua vida a semeadura do amor exemplificado pelo Cristo, sempre agindo segundo as leis divinas, sendo a humildade sua principal característica, a vós eu vos peço que eu seja um fiel discípulo seu, para que através de teus ensinamentos eu possa também participar da semeadura do amor segundo os exemplos de Jesus Cristo Nosso Senhor, e desta forma torna-me digno de ser filho de Deus Todo Poderoso.

Que Assim Seja.

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