Seguidores

TRADUTOR

CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS

CIPRIANO NEM BRUXO NEM SANTO APENAS UM SERVO DE DEUS
CAPA DE LUZ - CLIQUE NA IMAGEM

segunda-feira, 14 de maio de 2012

ORAÇÃO PARA CURA INTERIOR




Senhor Jesus, eu lhe peço que entre no coração de ...(diz o nome da pessoa) e toque aquelas experiências de vida que deixaram feridas e precisam ser curadas.
Você conhece muito melhor o ....(diz o nome da pessoa) do que ele próprio conhece a si mesmo.
 Derrame, então, Seu amor em todos os cantos do coração dele. Onde quer que o encontre ferido, toque-o, console-o, liberte-o.

 Se ele se sente só, abandonado, rejeitado pela humanidade, conceda-lhe mediante seu amor regenerador, uma nova consciência do seu valor como pessoa. Jesus, eu entrego o ....(diz o nome da pessoa) totalmente ao Senhor, seu corpo, mente e espírito.
Agradeço-VOS por restaurar a sua integridade. 

Obrigado, Senhor.
Que assim seja, Aleluia!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

VIDA E ORAÇÃO A SANTA LUIZA DE MARILLAC

SANTA LUIZA DE MARILLAC 

(15 de MARÇO)

Luiza de Marillac nasceu em Paris a 12 de agosto de 1591. Muito jovem ainda, teve o pesar de perder a mãe. O pai, Luiz de Marillac, senhor de Ferrières, proporcionou-lhe uma educação esmeradíssima e eminentemente cristã, que a preparou para a sua missão providencial.

Já se havia dedicado à prática de uma vida toda de caridade, quando um dia lhe escreveu São Vicente de Paulo, ao saber que ela visitara em Paris, uma pessoa atacada da peste: "Nada receies, Mademoiselle, Deus quis servir-se de vós para alguma coisa que visa a sua glória e estou certo de que ele vos conservará para este fim". Visivelmente se realizaram estas palavras proféticas, pelo posterior desenvolvimento grandioso da Congregação das Irmãs da Caridade, hoje conhecida em todas as partes do mundo.

Em 1613 contraiu matrimônio com Antônio Le Gras, secretário da rainha Maria de Médici. Deus deu ao piedoso casal um filho que, pelas suas virtudes, mostrou-se digno dos progenitores. Em 1625 a morte lhe arrebatou o esposo.  Com coração e resignação cristã, sofreu este duro golpe, procurando alívio e consolo em Deus, a quem se consagrou inteiramente. Para oferecer a Deus um sacrifício mais perfeito e assim garantir a salvação de sua alma, decidiu dedicar-se inteiramente às obras de caridade, decisão que teve o pleno consentimento do bispo de Belley, seu confessor. Não podendo ele permanecer por muito tempo em Paris, confiou-a a direção de  São Vicente de Paulo, sobre a pessoa do qual recebera ótimas informações de São Francisco de Sales.

Nas paróquias onde São Vicente de Paulo ou seus missionários pregavam as missões, fundavam confrarias de caridade, que recrutavam piedosas senhoras, cujo intuito era socorrer os pobres enfermos. São Vicente de Paulo, vendo que era necessário dar a este movimento uma organização bem orientada, confiou à Luiza de Marillac a missão de inspetora.  A piedosa senhora não só aceitou esta incumbência, mas dedicou-se à obra com um zelo admirabilíssimo. Os frutos deste trabalho não tardaram a aparecer. A humildade e dedicação da inspetora abriram-lhe os corações e raros foram os casos de uma ou outra paróquia não querer aceitar-lhe a benéfica colaboração. Em muitos lugares, sua chegada foi festejada com grandes manifestações de regozijo. No desempenho de sua missão, na nobre propaganda da caridade, se deixou guiar pelo genial apóstolo que era seu confessor. Embora fosse grande o desejo de ambos de verem as confrarias fundadas e prósperas todas as paróquias, nada faziam, se o pároco se mostrava contrário às suas ideias.  Cedei, escreveu São Vicente de Paulo a Luiza num caso, em que o pároco se opôs à fundação da confraria - "Cedei; um só ato de submissão é como um belo diamante, que vale mais que uma montanha de pedras, isto é, de atos inspirados pela própria vontade".

Nas visitas que fazia às paróquias, Luiza bem depressa teve de convencer-se da dificuldade, se não da impossibilidade, de acostumar as senhoras, principalmente as da alta sociedade, no serviço de dama de caridade.  Cada vez mais clara lhe surgiu diante do espírito a ideia de fundar uma Congregação religiosa que, com mais ordem, dedicação e independência, pudesse tomar a seu cargo a obra de caridade, como idealizava. Não faltaram elementos utilíssimos para realizar o plano. Em 1633, estava já formada uma pequena comunidade, composta apenas de quatro irmãs, com Luiza como superiora.  Na festa da Anunciação da Santíssima Virgem, do ano de 1634, se consagraram por um voto ao serviço dos pobres e doentes. Esta data tão significativa e até hoje de grande importância na Congregação das Irmãs de Caridade, sendo que neste dia, se renovam todos os anos, os votos que as ligam a Deus e aos infelizes.

São Vicente de Paulo deu à jovem Congregação uma regra, cujo espírito é mais uma prova de alta competência do autor em matéria de virtude e santidade. Às filhas dava como "mosteiro a casa dos enfermos, como claustro as ruas da cidade, como clausura a obediência, como grade o temor de Deus, como véu a santa modéstia".   Tiveram como divisa a palavra do Apóstolo "Caritas urget me" - a caridade me obriga. A nova instalação teve um incremento grandioso.

Admirável foi a atividade de Luiza de Marillac. Quem a conhecia, vendo-lhe o estado de saúde tão precário, não podia compreender como lhe era possível dedicar-se a uma obra tão trabalhosa. O próprio São Vicente de Paulo chegou a dizer às Irmãs, que os últimos vinte anos da vida da Superiora, era um verdadeiro milagre.

Quando em 1652 Paris foi visitada pela peste, Luiza de Marillac socorreu a 14.000 pessoas e suas filhas distribuíram aos pobres o necessário sustento. Outras iam aos subúrbios tratar dos doentes.

A pedido da rainha Maria Gonzaga, a Congregação estabeleceu-se na Polônia.

Luiza de Marillac via nos pobres e doentes a pessoa de Jesus Cristo, tendo em mente a Palavra do Divino Mestre: "O que fizestes a um destes mais pequeninos, foi a mim que o fizestes".  Igualmente grande era o respeito ao Sumo Pontífice, a quem chamava de "Pai santo dos cristãos e o verdadeiro tenente de Jesus Cristo".  Firme na fé, fugia da heresia como da peste.  Cortou relações com a duquesa de Liancourt, sua amiga, por se ter esta deixado trair pela heresia jansenista.  Em outra ocasião, retirou as Irmãs de um estabelecimento, porque das ideias jansenistas do vigário da paróquia, receava uma influência má sobre a fé das religiosas.

Inspirada pela caridade, procurava comunicar o mesmo espírito às suas filhas espirituais. Numa antiga crônica da Congregação se lê o seguinte tópico: “Madame tinha tanto respeito e devoção para com os pobres que, desde o início do estabelecimento de caridade, recomendou às suas filhas que os servisse com grande caridade e humildade, considerando-os como seus  senhores e amos;  por isso, queria que se lhes destinasse o "primeiro pedaço de pão  que se cortava para o almoço, e primeira ração de caldo que se servia para o jantar".  Ela mesma punha mãos à obra. Servindo os doentes, lavando-lhes os pés, medicando-lhes as  chagas e tratando-os com todo o carinho. Na visita às aldeias, ela própria  lecionava, para instruir as  professoras que ali constituía.

Em 1660, Luiza de Marillac sentiu que sua vida aqui na terra ia findar-se.  A suprema consolação, que desde longos anos pedia a Deus, era de ser assistida no derradeiro momento pelo pai e guia de sua alma, São Vicente de Paulo.  Deus não lhe concedeu. São Vicente de Paulo, com 85 anos, também prestes a deixar este mundo, só pode enviar-lhe a bênção e as seguintes palavras: "Madame, ides antes de mim;  espero em breve, rever-nos no Céu".   Ela recebeu a  Comunhão das mãos do vigário de Saint-Laurent, que a acompanhava no seu trânsito. Este, mais uma vez, lhe pediu que abençoasse as suas filhas.  Ela aquiesceu: "Queridas irmãs, disse-lhes ela, (resumindo nesse momento solene, o que havia sido sempre a paixão de  sua vida e o desejo supremo de seu coração), continuo a pedir a sua bênção para vós, e a graça de perseverardes na vossa vocação, a fim de servi-Lo de maneira que Ele  deseja de vós:  Cuidai bastante do serviço dos pobres e  sobretudo, vivei em  grande união e cordialidade, amando-vos  umas às outras a  fim de imitardes a  união e vida de Nosso Senhor, e  rogai com fervor à Santíssima Virgem, para que ela seja vossa única Mãe".  Acrescentou que morria, tendo em grande estima a vocação delas e que, se vivesse cem anos, não lhes pediria outra coisa que uma absoluta fidelidade a esta santa vocação.

Um padre da Missão ocupava lhe à cabeceira, o lugar de  São Vicente de Paulo, não a deixando um instante. Ele lhe ministrou a indulgência da boa morte. Pelas 11 horas, ela fez baixar as cortinas, como para se recolher e, desde então, não falou mais. Meio quarto de hora após, entregava docemente a alma a Deus. Era segunda-feira, 15 de março de 1660. O vigário de Saint-Laurent, de sua paróquia, a quem ela fizera confissão geral, achava-se presente; não pôde deixar de exclamar, cheio de admiração: "Oh! que bela alma, leva consigo a graça do batismo!".

Os funerais foram muito simples.  Era necessário conformar-se à vontade expressa pela piedosa fundadora, que não lhe tributassem maiores honras que às Irmãs. "Agir de outra forma, dissera ela, seria declarar-me indigna de morrer como verdadeira Irmã de caridade, embora não estime nada de mais glorioso que essa qualidade".  Foi inumada na igreja de Saint-Laurent, na capela da Visitação.  Os despojos mortais foram transferidos, mais tarde, para a capela da casa matriz das Irmãs de Caridade, 140, rue Du Bac, Paris, onde hoje repousam. É esta a capela que foi honrada, em 1830, com a aparição da Santíssima Virgem e com a manifestação da Medalha Milagrosa.

A mais preciosa deposição no processo de beatificação de Luiza de Marillac será sempre o elogio que dela teceu São Vicente de Paulo, em duas conferências feitas diante das Irmãs de Caridade, poucos dias depois da morte da Santa, conferências que ele quis proferir, apesar de sua enfermidade.

Nestas conferências, São Vicente de Paulo louvou particularmente a prudência de Luiza de Marillac, a sua caridade e pureza.  Disse, entre outras coisas: "Há pouco, refletindo diante de Deus, eu dizia: Senhor, quereis que falemos de vossa Serva, pois é obra de vossas mãos;  e perguntava a mim mesmo:  Que viste nela, nestes 38 anos que a conheceste, que viste nela?  Veio-me à memória a reminiscência de  alguma sombrinha de  imperfeição;  mas, de pecado mortal, oh! nunca, nunca! Era uma alma pura em tudo, pura na mocidade, pura na viuvez.  Tínheis sob os olhos, minhas filhas, um belo modelo: Ei-la agora no Céu.  Lá, vossa boa mãe, não será menos bondosa para convosco que na terra.  Conquanto não se deva rogar publicamente aos mortos que ainda não foram canonizados, pode-se fazê-lo em particular;  por conseguinte, podeis  perfeitamente pedir a Deus graças pela sua intercessão".

Beatificada pelo Papa Benedito XV, em 1920, foi elevada à suprema honra dos altares a 11 de março de 1934 pelo Sumo Pontífice Pio XI.

Reflexões

Quando os sectários de todos os tempos, e também os  negadores de Deus, querem ferir a Igreja Católica, focalizam seu ódio ao Papa;  e quando querem chasquear o que há de mais  delicado e comovente no heroísmo cristão, tomam por emblema a Filha da Caridade. Mas aqueles que se gloriam da divisa do filho de Deus, enchem-se de admiração diante daquela figura cândida, que representa um exército de bondade.

O comunismo, cuja fogueira apagou-se em tempos recentes, deixou rastros de grandes destruições e dele restam hoje apenas algumas brasas fumegantes, que tentam inutilmente reerguer-se em fogo. A tão divulgada "partilha comunista", imposta de cima para baixo e ateia na sua dialética, finalmente implodiu.  Insultaram os fiéis, afrontaram a Igreja, ultrajaram a Deus.  Sua propaganda fragorosa, disseminou a fome, o extermínio, a perseguição, a morte;  deu pedras a  quem lhe pedia pão.  As obras de São Vicente de Paulo, de Santa Luiza de Marillac, de Frederico Ozanam, ao contrário, atravessaram os séculos com imponência e luta sem tréguas.  Transpuseram com galhardia os tristes períodos históricos, sempre resplandecendo com raios de um sol fecundo de vida e de graça.   Eis a diferença entre a partilha mentirosa e a verdadeira caridade. Caridade que brota de baixo para cima, de irmão para irmão, de coração para coração.

Não só as Filhas da Caridade, mas a cada católico, o Supremo Pastor das almas apresenta esta grandiosa mulher, apóstola daquela virtude que ainda hoje de todas as outras, é a mais necessária: A Caridade que emana do coração que vive da luz do Espírito Santo e do Redentor; mas caridade ardente, operosa, ativa, real, perseverante, tal qual descreve São Paulo na sua Epístola aos Coríntios: "A caridade é paciente, é benigna, não é invejosa, não é temerária, não se ensoberbece; não é ambiciosa, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre" (1 Cor 13, 4-7).

Caridade! Pratiquemos a caridade como o Divino Redentor a praticou; como a praticaram São Vicente de Paulo, Santa Luiza de Marillac, glorificando a Deus e vindo em auxílio ao pobre, ao necessitado, ao atribulado. Não pode haver afirmação mais prática e sensível do nosso amor à Igreja e da nossa cooperação ao Reino de Cristo.

Fonte: Site Página Oriente.

ORAÇÃO A SANTA LUIZA DE MARILLAC (1)

Ó Deus, fonte e recompensa da caridade, por vosso Filho feito homem destes a vosso povo um novo mandamento de amor; a exemplo de Santa Luíza, concedei-nos agir sempre neste mundo com caridade, para sermos contados entre os eleitos do vosso Reino.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Que Assim Seja.

ORAÇÃO A SANTA LUIZA DE MARILLAC (2)

Pai amoroso, por intercessão de Santa Luíza de Marillac, Vos rogamos, planificai-nos de Vosso Amor para que através das obras de caridade possamos construir um mundo melhor e fraterno.

Que Assim Seja.

 ORAÇÃO A SANTA LUIZA DE MARILLAC (3)

Santa Luiza de Marillac, que tanto conhecestes o sofrimento das imposições da família, privando-vos da liberdade de viver vossa verdadeira vocação para fazer-vos casar-se e assim sofrestes as amarguras das dificuldades em todos os sentidos, intercedei junto a Deus para que os pais de nossos jovens saibam respeitar a vocação que cada um traz dentro de si, dentro da dignidade e do direito que Deus lhes confere.

Santa Luiza de Marillac, que fostes agraciada com a amizade de dois famosos sacerdotes pela santidade em que viveram, São Francisco de Sales e São Vicente de Paulo, os quais nos momentos mais importantes de vossa vida, apontaram-vos uma grande luz quando vos sentíeis "no fim do túnel" e pudestes viver vossa vocação de auxiliadora dos infelizes pobres e doentes e fundastes com São Vicente de Paulo o primeiro núcleo das Filhas da Caridade, rogai por nós, para que não vivamos uma vida centrados em nós mesmos e sim, nas necessidades tão frequentes de nossos irmãos que sofrem.

Por Cristo Nosso Senhor.

Que Assim Seja.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

VIDA DE SANTO ALEXANDRE DA ALEXANDRIA


SANTO ALEXANDRE DA ALEXANDRIA

(26 de FEVEREIRO)

VIDA DE SANTO ALEXANDRE DA ALEXANDRIA

Entre os numerosos santos com este nome, o patriarca Alexandre, que nasceu no ano de 250, merece lugar de honra especial.

Alexandre que nasceu em 250. Homem de profunda cultura, unida ao zelo e bondade, Alexandre foi eleito bispo em 312, para a importante sede da Igreja em Alexandria, no Egito.

Um dos primeiros cuidados, deste bispo de sessenta anos, foi o da formação e da escolha dos religiosos entre homens de comprovada virtude. Deu início à construção da igreja de são Theonas, a maior da cidade e foi um dos protagonistas da luta contra a heresia de Ário, chamada ariana.

Ário, que tinha sido ordenado sacerdote pelo bispo Aquiles, parece ter sido o responsável pela indicação e divulgação do nome de Alexandre para a nova eleição. Foi considerado um homem arrojado para a época, pois usava todos os meios possíveis de comunicação para a divulgação de suas ideias. Até que começou a espalhar entre os fiéis e religiosos uma doutrina que não concebia a divindade de Cristo. Considerava apenas o Pai como Deus, enquanto que Cristo não era divino, mas apenas um ser humano, superior aos demais.

Alexandre lutou contra o crescimento da doutrina de Ário em Alexandria convocando sínodos locais e o Concílio de Alexandria em 321, que acabou por expulsá-lo da região. Ário então fugiu para a Palestina, onde foi recebido por Eusébio de Nicomédia, que reclamou não somente a Alexandre como também ao imperador.

Os seguidores de Ário em Alexandria passaram então a se dedicar à violência em defesa de suas crenças, o que estimulou Alexandre a escrever uma encíclica a todos os bispos do Cristianismo, na qual ele relatou a história do arianismo e sua opinião sobre as falhas no sistema ariano.

Alexandre também escreveu uma confissão de fé em defesa de sua própria posição e a enviou para todos os bispos do Cristianismo recebendo amplo apoio. Ele também mantinha correspondência com Alexandre de Constantinopla, protestando contra a violência dos arianos e contra a promulgação das visões de Ário sobre a influência das mulheres e muitos outros assuntos do arianismo.

Constantino I, o único reclamante ao trono após a execução de Licínio, escreveu uma carta “para Atanásio e Ário”, exigindo que Alexandre e Ário terminassem sua disputa. O herege não atendeu ao imperador Constantino. Só então Alexandre insistiu com o papa e o imperador para a convocação do concílio de Nicéia, ocorrido em 325.

Nessa importante reunião o bispo Alexandre, então já muito velho e enfermo, foi acompanhado por Atanásio, que ainda não era sacerdote. Este ainda adolescente, foi notado e apreciado pelo bispo, que o tomou sob sua proteção e o fez seu secretário.

Quando voltou do concílio, Alexandre foi acolhido triunfalmente em Alexandria. Cinco meses antes de morrer em 26 de fevereiro de 328, ele dignou como sucessor naquela sede episcopal, o discípulo Atanásio, para acabar com a doutrina ariana. O culto de Santo Alexandre, patriarca da Alexandria, se difundiu sendo venerado no dia de sua morte.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

NOSSA SENHORA DE LORETO



(10 de DEZEMBRO)

NOSSA SENHORA DE LORETO

O título Nossa Senhora de Loreto tem como referencial a casa de Nazaré, onde viveu a Santíssima Virgem. Por um misterioso prodígio esta casa atravessou oceanos até fixar-se na Itália, em um bosque de loureiros, próximo à vila de Recanati.

Uma explicação plausível seria a seguinte: a fim de poupar a Santa Casa de Nazaré de invasões, onde templos e monumentos eram violados e destruídos, o Senhor ordenou a seus anjos que a transportassem pelos ares à cidade de Tersatz, na Dalmácia, em 10 de maio de 1291 e daí para um bosque de loureiros, em Loreto, na Itália, em 10 de dezembro de 1294.

Por causa dos constantes assaltos que sofriam os peregrinos, a Casa mudou-se para o alto de uma colina e, como aí houve discórdias entre os irmãos proprietários da terra, esta fixou-se, finalmente, no meio da estrada que liga Recanati ao litoral, onde permanece intacta até hoje, protegida por uma imensa igreja construída ao seu redor.

Buscando a verdade dos fatos, autoridades governamentais, eclesiásticas e técnicas da época, nada constataram de fictício ao analisarem as fundações que permaneceram em Nazaré ou a própria casa em Tersatz, apoiada apenas em suas paredes, desafiando explicações técnicas e científicas.

O inexplicável fenômeno da fé, do milagre da "Casa Voadora", sensibilizou os profissionais aviadores que se identificaram com a missão cumprida pelos anjos que transportaram, pelos ares, tão preciosa carga, adotando Nossa Senhora de Loreto como sua Protetora.

No dia 10 de dezembro de 1995, dia de Nossa Senhora de Loreto, como parte dos festejos dos 700 anos de devoção à Virgem, foi lançado pelos Correios o carimbo comemorativo desse acontecimento.

Fonte: Site Derradeiras Graças.

SANTUÁRIO DE LORETO NA ITÁLIA


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LORETO (1)
PRECE DOS AVIADORES

Ó Maria, Rainha do Céu, gloriosa Padroeira da Aviação, ergue-se até vós a nossa súplica. Somos pilotos e aviadores do mundo inteiro; e, arrojados aos caminhos do espaço, unindo em laços de solidariedade as nações e os continentes, queremos ser instrumentos vigilantes e responsáveis da paz e do progresso para as nossas pátrias. Em vós depositamos a nossa confiança. Sabemos a quantos perigos se expõe a nossa vida; velai por nós, Mãe piedosa, durante os nossos voos.
Protegei-nos no cumprimento do árduo dever cotidiano, inspirai-nos os vigorosos pensamentos da virtude e fazei com que nos mantenhamos fiéis aos nossos compromissos de homens e de cristãos. Reacendei em nossos corações o desejo dos bens celestiais, vós que sois a Porta do Céu; e guiai-nos, agora e sempre, nas asas da fé, da esperança e do amor.

Que Assim Seja.

Oração oficial à Padroeira dos Aviadores, Nossa Senhora de Loreto, mandada compor por Sua Santidade o Papa Paulo VI, a pedido pessoal do Brigadeiro Eduardo Gomes, quando de sua visita ao Vaticano (Maio de 1967).


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LORETO (2)

 Ó Virgem Imaculada, é com viva fé que meditamos nos grandes mistérios que se realizaram nesta tua casa de Nazaré, tão pobrezinha, transportada depois pelos anjos para as colinas de Loreto.

Entre estas sagradas paredes, onde tu foste concebida sem pecado, e, adolescente, viveste de oração e de amor, o anjo te saudou chamando-te: Cheia de graça. Tu respondeste com as milagrosas palavras que abriram o céu e fizeram descer o Salvador do mundo.

Junto a São José, na contemplação da palavra encarnada, na humildade e no trabalho, aqui serviste o Senhor preparando teu espírito ao grande sacrifício: com teu filho terias oferecido, no Calvário, a ti mesma, para te transformar em mãe de todos os homens, remidos pelo sangue de Jesus.

Depois de termos vivido em nossas casas na graça de Deus como tu o fizeste na tua, longe do pecado, obedientes à lei e vontade divina, concede-nos, ó Maria, que possamos um dia, morar na casa do Senhor, contigo, por toda a eternidade.

Que Assim Seja.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE LORETO (3)

Ó Maria, Virgem Imaculada e Mãe nossa Santíssima, prostrados em espírito junto de vossa Santa Casa, que os Anjos transportaram sobre a ditosa colina de Loreto, Cheios de confiança em vós, Mãe Santíssima, humildemente elevamos a nossa prece.

Entre aquelas santas paredes vós fostes concebida sem pecado e mais bela que a Aurora viestes à luz; na oração e no amor o mais sublime, passastes os dias de vossa infância e juventude; aí fostes saudada pelo Anjo “Bendita entre as mulheres” e vos tornastes Mãe de Deus ; por tudo isso, ó Maria, os olhos misericordiosos a nós volvei, humildes filhos vossos, peregrinos neste vale de lágrimas e concedei-nos todas as graças que vos pedimos; abençoe nossas famílias, consolai nossos doentes, dirigi os nossos passos para a bem aventurança eterna onde possamos vos saudar como o Anjo: “AVE MARIA”! (Virgem Lauretana, rogai por nós).

Que Assim Seja.